Cortinas Especiais

Cortinas bordadas a mão com pontos diversos para cozinha de inverno que ainda está sendo usada quase no verão, da Tia Zeli.

Inspiração: os pássaros... Principalmente o sabiá que todos os dias conta aqui no jardim de casa.

Mais fotos no flickr. Beijos!

Comida de Boteco

Muita chuva e muito trabalho. No sábado fizemos um jantar para um grupo de amigos, com os quais nos reunimos todos os meses. Como este mês eu estava de aniversário, o jantar foi aqui em casa e Dario se dedicou a pesquisar um cardápio diferenciado. E, como sempre, caprichou. A inspiração veio de Minas: Comida de Boteco!

 

Petiscos: Aipim (mandioca) frito com bacon; frango a passarinho e pão de alho; Pratos principais: Tutu de feijão, angu com cove refogada, carne flambada na cachaça, arroz e 4 tipos de saladas. Para beber: Chopp, caipirinhas de Morango, Limão e Manga e refrigerantes. Sobremesa: Torta de Negrinho (Brigadeiro aqui no sul), que a Tia Zeli fez, claro (a melhor). Preciso dizer que foi um sucesso? O Dario cozinhou, mas eu e minha mãe demos o apoio. Subimos e descemos muitas vezes a escada de casa, buscando ingredientes e pratos da cazinha de casa para o Galpão e assim, tomamos muitos banhos de chuva, Mas no final, valeu a pena. Todos sairam muito satisfeitos! Reunião com os amigos é tudo de bom!

Primavera

A primavera chegou e eu estava meio em off...

Finalmente acabei a cortina da cozinha de inverno da Tia Zeli e em breve postarei aqui no blog.

Prometo escrever pouco, mas mais constantemente.

Obrigada às seguidoras.

Dons

Com as férias da escola, Victor e Bárbara vieram a Caxias do Sul passar alguns dias conosco. Estávamos com muitas saudades. Como nós não estamos de férias, não pudemos dedicar 100% de nosso tempo a eles, mas todo o tempo dedicado certamente foi inesquecível.

Victor tem sua independência, com seus 18 anos se vira bem em qualquer lugar. Gosta de ficar no PC e dedicou parte de seu tempo aqui em Caxias aos amigos e à música. Já a Bárbara, brincou com as amigas, visitou os conhecidos e eu e minha mãe estimulamos ela a desenvolver alguns trabalhinhos manuais. Ela adora e tem um dom muito especial para isso.

Bárbara aprendendo a bordar. Foto de 2006

Bárbara sabe bordar, costurar, pintar, desenhar, cozinhar (muito melhor do que eu) e muitas outras manualidades. E o mais importante: ela adora. Ontem por exemplo, com a ajuda do Victor, fez o jantar, a pedido de meu pai.

Pensando nisso, convidei Bá para escrever sobre as peças que fez nesses dias para postar aqui no blog, e ela topou.

Bárbara fazendo bolo. Minha mãe orientando. Foto de 2006

Já tiramos algumas fotos e em breve estarão com textos de Bárbara por aqui.

Aguardem...

Paixão por barrados

Seguindo a tendência sugerida em alguns tutoriais das meninas do Superziper, post com 2 barrados lindos em crochê, facílimos de fazer.

Com o Supervideo "Os pontos basicos do crochê", você será capaz de fazer qualquer um desses barrados e muito mais.

Esta primeira toalha de lavabo fiz em linho. Com bordado em ponto cruz (bem pequeninho), bainha aberta e um barrado em crochê.

Esta outra toalha, desfiei uma bainha aberta também, fiz ponto invisível no bordado (muito simples) e um lindo barrado em crochê para finalizar.

Além de ser facílimo de fazer, o crochê valoriza muito qualquer peça, dando um acabamento perfeito, seja ele em um grande barrado ou um pequeno biquinho. Peças perfeitas para presentes inesquecíveis, ainda mais se for feito por você.

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Caso deseje encomendar alguma peça ou deseje um passo-a-passo baseado nos modelos apresentados, solicite pelo meu e-mail / MSN: catelini@hotmail.com

Depois do banho: carinho

Com a chegada do inverno, como é bom tomar um banho bem quentinho, usar cremes cheirosos para o cabelo, um sabonete inspirador, como o Sutra do Empório Body Store, e depois se enxugar em uma toalha felpuda. Mas que tal, sentir um carinho especial nessa toalha? Quando bordo uma toalha, seja para quem for, dedico carinho com a expectativa de que a pessoa que a receba sinta esta atenção.

Ainda na fase de arrumação da mudança, encontrei toalhas que bordei com muito amor para a Bárbara e para o Victor.

A toalha do Victor foi produzida quando morávamos em Santa Catarina e como viajávamos bastante de carro, desenvolvi uma técnica muito louca para bordar em viagem, pois como eu ficava de passageira, tempo ocioso só é criativo quando não é muito longo.

Já as toalhas de Bárbara, bordei uma quando ainda estávamos em Santa Catarina e outra aqui em Caxias. Hello Bárbara entreguei a ela quando a conheci e a dos cavalos-marinhos quando veio morar com a gente. Que saudades...

Tenho mais toalhas bordadas, inclusive jogos que fiz para minha mãe, fotos de algumas encomendas e até de meu enxoval que fiz com iniciais, mas fiz questão de iniciar postagens de bordados com as toalhas que fiz para Vic e Bá... Como disse, estou com saudades!

********** Caso deseje encomendar alguma toalha bordada ou deseje um passo-a-passo baseado nos modelos apresentados, solicite pelo meu e-mail / MSN: catelini@hotmail.com

Friozinho... Festival de Cachecóis

Acabei de ouvir a notícia de que nos próximos dias a temperatura aqui na Serra Gaúcha ficará próxima ou abaixo de zero. Sabe o que isso significa? Muita roupa, cobertas e acessórios quentinhos. Entre os acessórios quentinhos, separei alguns cachecóis (ou mantas como se fala aqui) que encontrei no meio das roupas que havia deixado na casa de minha mãe:

• Cachecol 1: feito de lã rosa em tricot com pequeno acabamento branco em crochê (eu que fiz);

• Cachecol 2: feito em lã também. É um trabalho feito em um pequeno tear. Ganhei da Bárbara há um tempo atrás. Além de quentinho é muito especial para mim.

• Cachecol 3: minha mãe quem fez. É um trabalho em grampada, aliás ela está fazendo um outro preto que está ficando muito bonito também.

• Cachecol 4: feito em lã, mesclada com uma linha de seda amarela - a técnica usada foi o tricot (eu que fiz também);
• Cachecol 5: comprei em uma loja aqui em Caxias do Sul há bastante tempo, mas é facílimo de fazer, pois a lã é trabalhada e dá um toque muito especial à peça. É feito em crochê e depois são presas franjas da mesma lã. Dá um toque muito fashion em qualquer roupa;

• Cachecol 6: feito em crochê também. Minha mãe ganhou de presente, mas é muito simples de fazer. As flores dão um toque muito especial.

Além de quentinhos, os cachecóis podem nos trazer carinho, orgulho além de um toque elegante neste inverno.

Mostrei apenas algumas técnicas e diferentes maneiras de se aproveitar as baixas temperaturas para explorar nossas manualidades. O final de semana está chegando e promete ser bastante gelado... Ficar em casa, curtir a família, comer um pinhão (hummm) e fazer um cachecol podem fazer parte da programação.

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Caso deseje encomendar algum cachecol baseado em um dos modelos apresentados, solicite pelo meu e-mail / MSN: catelini@hotmail.com

Em manutenção

Desde a semana passada estamos em manutenção... Não o blog, mas minha casa e meu ateliê. Já fizemos nossa mudança de Belo Horizonte/MG para Caxias do Sul/RS e foi mais uma vez uma grande aventura.

Tirei várias fotos que postarei logo logo, mas hoje estão na minha máquina em algum canto da bagunça generalizada que se encontra a nossa casa.

A verdade é que o período em BH me fez aprender muita coisa. Belo Horizonte resgatou em mim o sentido de ser deixando um pouco de lado o ter. Minha família e as pessoas a quem amo passaram a ter um valor muito maior em minha vida e retornar a Caxias me fez abrir a mente para transmitir esses sentimentos a essas pessoas. Sem falar que foi em BH que encontrei as respostas que procurava para abrir meu ateliê e valorizar os desejos e sonhos de minha mãe e os valores que ela transmitiu a mim.

Estou tendo muito trabalho agora para colocar as coisas em ordem, mas com calma e com as dicas do Chega de Bagunça está ficando tudo ótimo.

Em breve mais notícias e algumas artes que andei inventando.

Elas leram meus pensamentos

Pesquisando, fuçando e garimpando pela internet (como sempre) encontrei um site legal Pakka: Coisa Pakka é o nome dele. Olhando, lendo, entendendo o raciocínio de quem faz e de quem lê o blog das meninas, encontrei o sobre, que fala sobre a proposta do trabalho das autoras. Foi como se elas lessem meus pensamentos, pois o texto traduz tudo o que acredito a respeito do trabalho que estou começando a fazer e o que pretendo passar às pessoas que tiverem acesso a ele. Leia, então:

Acredito muito que trabalhos manuais e artesanais nos fazem passar carinho, respeito, atenção, coisas boas, além de nos trazer o mesmo através de quem recebe ou aprecia. Acredito muito também que a sociedade de hoje às vezes nos impõem condições onde o automático acaba substituindo o raciocínio, nos fazendo deixar de lado nossos valores, nossos verdadeiros conceitos quem vêm do fundo de nosso coração e que começaram a crescer com o amor de nossa família, de nossos amigos e das pessoas que fazem diferença para a gente. Então, nada melhor do que resgatar esses valores fundamentais, com coisas simples, com objetos funcionais que nos façam refletir sobre a vida, sobre a gente, sobre as pessoas a quem queremos bem. Pense nisso... E visite o site http://www.coisapakka.com/ .

Passarinho fora da gaiola

Este final de semana, além de uma saudade muito grande de minha mãe, senti vontade de fazer algumas coisas diferentes. Investi meu imaginário em uma peça de madeira que encontrei quebrada no depósito do escritório. Já havia deixado as duas partes de molho na água no dia anterior, pois estavam muito sujas. Porém, ao iniciar meu trabalho, percebi que, por maior que fosse minha vontade, não conseguiria ir muito longe, pois não tinha as ferramentas necessárias para colocar em prática meu projeto (planejamento é tudo).

Ao perceber isto, parti para uma nova empreitada e com uma pesquisa pela internet, encontrei diversos blogs fabulosos com dicas de manualidades. Porém, teve um que me encantou com um trabalhinho muito simples e gracioso. O blog (muito bem feito) é o Kanten Blog. Lá encontrei a dica de confecção de uns passarinhos de tecido, muito fofos.

Inovei fazendo um como chaveiro...

Como não quis enforcar o pobre do passarinho, fiz um lacinho para prender a trança de fita sobre a cabeça do bichinho.

Ao lado dele está um mobile (em construção) que logo logo mostro aqui.

Meu amiguinho de penas (como diz o molde no Spool Sewing ficou uma gracinha, não é mesmo?

O Cachecol do Borrifador

Acredito e procuro colocar em prática que casa de ferreiro NÃO deve ter espeto de pau. Por este motivo, quando há um tempinho, faço algum cute à minha casa, à mim mesma ou aos habitantes de meu lar. Meu marido valoriza isso e adoro isto também!

Como neste feriado definimos que ficaríamos por casa, e a chuva ajudou a dar aquele clima aconchegante de lar-doce-lar, segui uma dica de um programa de TV de reaproveitar embalagens de produtos. Encontrei então um borrifador de um produto que facilita o trabalho de passar roupas... Esta embalagem já me acompanha há pelo menos uns 3 anos, como o produto já acabou há tempo, uso principalmente para engomar tecidos e peças que necessitam de uma firmeza maior e já estava mais do que na hora dele receber um carinho.

Como não tinha nenhum tecido com estampas de desenhos ou frutas para fazer uma colagem ou recorte, resolvi fazer um "cachecol" poa ao meu borrifador. Basicamente só usei o retalho, tesoura, agulha e linha. Fiz toda a bainha a mão, em ponto corrente, que deu um toque muito especial. No final do trabalho encontrei em minha caixa uma trança em fita que havia sobrado de um outro projeto, o que me fez finalizar o cachecol com uma florzinha de fuxico para unir as pontas da trança.

Com o ferro de passar, formou um belo par!

Ao finalizar o trabalho, o borrifador ficou charmoso, com um "cachecol" mais do que exclusivo. Carinho e capricho fazem muita diferença. Meu marido riu de eu fazer um "cachecol" para o borrifador, mas sei e sinto que se orgulha destes pequenos detalhes que dedico a nosso lar. Cuidado e dedicação fazem de dias chuvosos momentos encantados, ainda mais se compartilharmos com pessoas especiais.

Pequenos retalhos

Como gosto muito de trabalhos manuais, acabei trazendo de Caxias do Sul, na mudança que fizemos no início do ano, alguns de meus instrumentos "indispensáveis". Se pudesse, obviamente, traria todos, mas como não deu, trouxe os essenciais dos essenciais. Como nos finais de semana e depois do expediente acaba sobrando um tempinho, resolvi investigar entre meus mimos trazidos, o que poderia fazer de novo. Trouxe (com certeza) minha tesourinha dourada, presente (muito especial) da Tia Zeli, meu agulheiro bordado com anjinho (que minha mãe até hoje briga comigo por espetar o pobre do anjo), meu porta-tesouras, todo costurado a mão com retalhos de um vestido, minha tesoura grande (nova) e alguns pequenos pedaços de tecido, retalhos de uma bolsa que fiz pouco antes de vir para Belo Horizonte. Veio minha caixinha de fitas, com algumas lantejolas, paetês e linhas. As linhas de bordados ficaram por lá, assim como as revistas e tecidos que tinha guardados (buá!!!)... Certamente minha mãe guardou! Como a máquina de costura que usava era de Tia Zeli, acabou ficando em Caxias também, logo meus trabalhos manuais passaram a contar exclusivamente com meus alinhavos e chuleios feitos a mão. Isso não me incomoda, pelo contrário, adoro costurar a mão, só que os resultados são mais demorados. Enfim... Após juntar pedacinhos de tecido, pedacinhos de fita e miçanguinhas, fiz uma carteira muito especial.

A flor de tecido, que deu um charme ao fechar a carteira, aprendi a fazer pelo tutorial da Superziper (blog que eu amo!!!). Pedacinhos de tecido que, com muito carinho e criatividade, se transformaram numa peça querida.

Para enfeitar externamente, fiz alinhavos com miçangas e lantejoulas, que deu um charme e um brilho muito diferente à peça.

Fiz bolsos internos, local para colocar o talão de cheques e cartões. Para dar um acabamento diferente, fiz bordadinhos de miçangas em volta dos bolsos internos e trabalho em minifitas para segurar o talão.

Para finalizar, fiz um pesponto em volta da carteira para assentar as costuras. Adorei o resultado e minha amigas, a quem mostrei, também gostaram. Com carinho e dedicação o resultado sempre vale a pena.

Era uma vez...

Lembro que quando criança gostava muito de mecher nos retalhos e linhas nos quais minha mãe tanto lidava. Lembro também de escutar música, em alto volume, enquanto Dona Leni costurava e sorria, interpretando a letra sonora para mim. Doces recordações que aos poucos foram fazendo me apaixonar por tecidos, texturas, linhas, bordados e coisas ligadas a manualidades. No Petit Catê desejo mostrar esta paixão traduzida em peças, onde busco transmitir às pessoas meu carinho e dedicação.