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segunda-feira, 24 de abril de 2017

Bordar: um ato revolucionário

 "Em 24 de abril de 2013, 1.133 pessoas morreram quando o complexo de fábricas Rana Plaza desabou em Dhaka, Bangladesh. Muitos outros ficaram feridos. Hoje, catástrofes sociais e ambientais continuam acontecendo na indústria da moda, em vários lugares do mundo.

Assim foi criado o Fashion Revolution Day. O dia em que estilistas, celebridades, lojas e marcas de todos os tipos, produtores de algodão, operários, ativistas, ONGs, jornalistas – e qualquer pessoa que se preocupa com o que veste – se reúnem para dizer o mesmo: #quemfezminhasroupas" Esse texto vem de um post do da página no Facebook do Movimento Fashion Revolution Brasil

Esse movimento questiona: onde o consumismo vai nos levar?

Será que o mundo, o Planeta Terra, tem condições de produzir matéria-prima suficiente para atender essa demanda?

Será que o fato de querermos comprar cada vez mais coisas, de preferência bem baratas, não faze com que alguém em algum lugar do mundo pague com sua própria vida?

Você já havia parado para pensar nisso?

Na correria do dia-a-dia, no piloto-automático que nos deixamos entrar, fazemos muitas coisas sem questionar, sem analisar, fazemos porque tem que fazer, porque todo mundo faz. Mas você não é todo mundo, já dizia sua mãe. Pare agora e dá uma olhadinha da etiqueta de sua roupa: de onde ela vem? Possivelmente uma de suas peças de vestimenta tenha um "Made in um lugar distante". Se tem demanda, alguém vai fazer... Nem que para isso custe vidas, situações degradantes, humilhantes, desumanas. O lucro por si só não se justifica. O lucro deve ser a consequência, não o objetivo final.

Diante desse cenário, desenhar seu próprio vestido, comprar um lindo tecido na loja tradicional da cidade e pedir para a costureira do bairro confecciona-lo pra você passa a ser um ato revolucionário: fomenta a criatividade, movimenta a economia local, valoriza as pessoas que estão perto de você e ainda faz com que {aos poucos} a demanda por peças de baixo custo caia. Gera lucro em diversas esferas. E lucro é bom, não o lucro a qualquer custo, mas o lucro saudável, o lucro construído, que traz junto ao dinheiro o lucro social, o lucro para mais do que uma só parte envolvida.

Bordar também pode ser um ato revolucionário quando você, ao abrir seu armário, encontra aquela camisa que comprou por impulso e nunca usou, faz um belo risco com flores e arabescos e resolve bordar com linhas e miçangas e dar a ela vida útil, sem você precisar novamente recorrer a promoções e fast fashion em tempos de pouca grana.

Para um ato revolucionário, convido você a uma {breve mas cheia de afeto} oficina gratuita de bordado que estarei ministrando, dentro da Semana Fashion Revolution aqui em Caxias do Sul/RS. Leva aquela roupa que você quer dar um up, aumentar a vida útil, começar a usa-la mesmo porque estava entrulhando seu armário ou quem sabe até fazer algo especial para presentear sua mãe {Dia das Mães está logo aí <3}. Vou ensinar 2 diferentes pontos que já lhe farão ter infinitas possibilidades de criação.

Vamos bordar?



Podemos bordar a gola de uma camisa, quem sabe? Uma calça jeans, uma blusa, um vestido?

 


Oficina GRATUITA de Bordado

Dia 29/04/2017 às 16h

Local: Zero 54 - Rua Augusto Pestana, 154 - Caxias do Sul/RS

O material fica por sua conta, é necessário uma peça de roupa de preferência clara, (que será customizada durante a oficina), linha para bordado, agulha, tesoura e lápis.

Inscrições: clica aqui

VAGAS LIMITADAS

"Toda grande jornada começa com um pequeno passo". Gosto tanto dessa frase. Vamos dar nosso primeiro passo? 

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Transformação de cadeiras plásticas


Dica para transformar aquela velha cadeira de plástico.
Assisti ontem no programa, acesse Estilo Casa e Cia da TV Com e confira o PAP.

domingo, 3 de maio de 2009

O Cachecol do Borrifador

Acredito e procuro colocar em prática que casa de ferreiro NÃO deve ter espeto de pau. Por este motivo, quando há um tempinho, faço algum cute à minha casa, à mim mesma ou aos habitantes de meu lar. Meu marido valoriza isso e adoro isto também!

Como neste feriado definimos que ficaríamos por casa, e a chuva ajudou a dar aquele clima aconchegante de lar-doce-lar, segui uma dica de um programa de TV de reaproveitar embalagens de produtos. Encontrei então um borrifador de um produto que facilita o trabalho de passar roupas... Esta embalagem já me acompanha há pelo menos uns 3 anos, como o produto já acabou há tempo, uso principalmente para engomar tecidos e peças que necessitam de uma firmeza maior e já estava mais do que na hora dele receber um carinho.

Como não tinha nenhum tecido com estampas de desenhos ou frutas para fazer uma colagem ou recorte, resolvi fazer um "cachecol" poa ao meu borrifador. Basicamente só usei o retalho, tesoura, agulha e linha. Fiz toda a bainha a mão, em ponto corrente, que deu um toque muito especial. No final do trabalho encontrei em minha caixa uma trança em fita que havia sobrado de um outro projeto, o que me fez finalizar o cachecol com uma florzinha de fuxico para unir as pontas da trança.

Com o ferro de passar, formou um belo par!

Ao finalizar o trabalho, o borrifador ficou charmoso, com um "cachecol" mais do que exclusivo. Carinho e capricho fazem muita diferença. Meu marido riu de eu fazer um "cachecol" para o borrifador, mas sei e sinto que se orgulha destes pequenos detalhes que dedico a nosso lar. Cuidado e dedicação fazem de dias chuvosos momentos encantados, ainda mais se compartilharmos com pessoas especiais.