Às noites, quando o sono vai embora, ou antes mesmo dele chegar, no silêncio da casa calma, uma bordadeira se agarra a seus pensamentos e sentimentos.
Em um mergulho pra dentro de si, tira tempo para prestar atenção naquilo que habita em seu coração, mas na correria do dia-a-dia quase passa despercebido.
É na tranquilidade e no silêncio do lar que a bordadeira consegue ouvir a si, enquanto escuta atenta o atrito inconfundível da linha cruzando o tecido {entendedoras, entenderão}, e na cadência de pontos firmes, encontra soluções pra vida, organizando a construção do bordar.
Entenda: bordar vai muito além de executar pontos, embora tudo comece na execução do 1° ponto.
E você? Também gosta de bordar no silenciar da tua casa? À noite ou de madrugada, quando finalmente escuta teus pensamentos?
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